[Residência] Mizon

Um lugar calmo, fica dentre uma leve floresta que o deixa quase invisível aos olhos da maioria dos que passam pelas redondezas incluindo os que passam sobre a casa. A floresta tem aproximadamente 18m² ainda localizada dentro da vila, não é tão densa depois dos primeiros 10m.
Possui um lago pequeno logo na varanda e uma pequena ponte quebrada a beira do mesmo.



Yami Massacre
Uma mulher de meia idade, 34 anos mais exatamente. Ninja aposentada por uma doença forte ,com o argumento que caso ela entrasse no modo "bezerk" poderia morrer ao voltar ao normal ou até mesmo antes. Nunca deixa sua residência e fala sempre de modo firme com seu filho(Mizon) como se fosse um soldado.

Notas:
º Não tem atributos físicos, considerem todos os pontos em 1.
º Não consegue lutar, devido a doença, portanto não é um NPC funcional em nada a não ser a historia do meu personagem.
º Não sai de casa, por motivos pessoais e para evitar possíveis narrações desnecessárias.
º Caso venha a interagir com algum player, um narrador pode narrar a mesma sem problemas; O que, eu não espero acontecer.
º Não considerem que criei uma npc, considerem-na uma civil que permitam-me narrar para simples consistência narrativa.

Logo cedo, a mãe de Mizon puxa de cima dele seus lençóis, um frio toma conta do corpo do garoto que trajava apenas um short curto azul, todo seu corpo era tomado por um arrepio e ele abraçava seus joelhos ficando em posição fetal tentando continuar a dormir extinguindo o frio, sua mãe por sua vez fazia uma cara de brava e o tirava da cama a puxões nos cabelos, jogando o no chão e começava a arrumar sua cama. Mizon acariciava seus cabelos onde tinha sido puxado ainda sentido uma dor chata que persistia ali, enquanto dizia suavemente: - Bom dia Mamãe. - ; Sua mãe não o respondia, ele se retirava do quarto e ia tomar seu café, vestindo uma roupa bastante velha antes.

Assim que acabará de comer sua mãe parou na cozinha e o observou de forma firme, Mizon arregalou seus olhos e logo entendeu o que ela queria, mais treinos e mais treinos, para que ficar forte se você não pode sair de casa? Bom, contrariar sua mãe era como contrariar a si mesmo para ele e por isso Mizon corria para fora da casa se posicionando acima dos restos de uma ponte, sua mãe vinha logo atrás e parava ali observando-o mas antes que pudesse falar algo ela era tomada por uma tosse forte que espirrava gotículas de sangue sobre seu punho fechado a frente de sua boca, Mizon fazia um rosto triste e mesmo sem as ordens dela se lançava no lago depois de olhar sua superfície, tentava socar um peixe mirando sua cabeça, mas errava por pouco, assustando assim todos os outros peixes próximos. Sua mãe voltava para o interior da casa ainda tossindo um pouco, Mizon olhava para ela movendo apenas sua cabeça com seu braço ainda submerso na água e pensava "Parece que isso vai demorar hoje".

Após alguns minutos ali parado, sua panturrilha, coxas e até abdômen fervilhavam, sentia todos os seus músculos prontos pra explodir, mantendo-se de pé com a água batendo em suas pernas a cada vento forte que passava, seu punho ainda submerso e nenhum movimento brusco feito desde o primeiro salto sobre a água, Mizon já sentia a fadiga tentando lhe derrubar.

Depois de 40minutos, Mizon já respirava de modo difícil, entre um suspiro e outro ele procurava forças pra continuar ali de pé. Seus olhos atentos expressando uma dor muscular forte pairavam sobre a superfície do lago de todos os lados possíveis de ver naquela posição, e de repente uma sombra se aproximava fazendo ele voltar toda sua atenção para a mesma. Seus músculos doloridos já pediam para voltar para cama enquanto Mizon continuava a seguir a sombra com seus olhos, atento a qualquer movimento inesperado, eis que a sombra se dirige para perto do garoto de modo suave e ele cerra o punho que ainda estava fora d'agua preparando-se para socar com toda a força que ainda dispunha, e assim foi feito, "plac" fez a água quando a mão do garoto bateu sobre ela atingindo a cabeça de um peixe, que se debatia atordoado e rapidamente era capturado pelas mãos do garoto e lançado para a margem. "Um" pensava o jovem loiro.

Com se fosse uma reação em cadeia, assim que o peixe pousava no chão "seco" o garoto saltava do lago dando mais um impulso na ponta da ponte e caia sobre ele com o joelho em seu corpo e socava com ferocidade sua cabeça chegando a quebrar alguns ossos, o peixe se debatia depois do golpe até finalmente parar, foi quando sua mãe saia na varanda e estendia sua mão e assim o garoto entregava para ela o peixe. - Ok. Mais um. Vá. - Dizia sua mãe voltando para casa.

Mizon virava-se para o lago, ficando quieto mais uma vez, não queria saltar ali novamente pois teria que ficar parado lá e seus músculos já o deixavam bastante inquieto com o ardor e o desconforto que sentia enquanto estava parado ali, pairava novamente seu olhar sobre o lago seguindo de forma silenciosa a beira dele abaixado como um caçador, tentava captar tudo que conseguisse e avistou uma serie de sombras passando rápido em direção contrária a dele, olhando mais abaixo no lago via que uma pedra havia acabado de cair da beira para dentro do lago agitando a água, não sabia por que e nem se importava, tinha que ser rápido. Os peixes subiram o lago da parte mais funda para mais rasa na direção de sua casa e ele saltou entre o caminho de volta bagunçando novamente os animais. - Podem vir! - sussurrou o garoto, quando alguns peixes passaram entre suas pernas e dois socos foram dados na água, errando ambos, Mizon movia seu olhar para trás vendo que alguns tentavam voltar atrapalhando os que tentavam subir, era sua chance, um salto mortal para trás com os olhos vidrados nos peixes se debatendo e uma queda suave com a mão no pescoço de um deles garantiu a captura, jogando-o para a margem. O peixe se debatia e chegava a quase cair na água, mas era jogado pra longe um um chute do garoto ainda no ar enquanto saltava para fora do lago, sua perna ardia e o obrigava a se abaixar levando a mão sobre ela.

Sua mãe saia de casa e apenas olhava para ele, ele sabia o que ela queria dizer com a aquilo então prosseguiu e socou o segundo peixe assim como o primeiro, levando-o para ela. - Amanhã serão cinco. - Dizia firmemente a mãe de Mizon, enquanto o garoto se jogava no chão ali mesmo e descansava um pouco, antes de voltar para casa.