Igreja Jashin

À primeira vista, o cercado de metal enferrujado coberto por musgo exibe a aparência de uma construção abandonada. Como se não bastasse a primeira impressão, o mato desordenado cresce no espaço amplo entre o portão e a igreja, confinando-a num entorno de neblina rasa que agrega um tom sombrio ao ambiente. Lá dentro, contudo, a situação se inverte, esculturas e imagens geométricas enfatizam o grande salão iluminado por candelabros. As cadeiras se depositam num padrão circular, abrindo espaço para o palco principal: Um sobre-piso ilustrado com fendas formando um triângulo equilátero circunscrito (um triângulo de cabeça para baixo com um círculo em torno dele), segundo o que dizem os guias, tais lacunas servem para escoar o sangue pelas laterais de criaturas usadas para rituais de sacrifício em nome de Jashin, o deus do Jashinismo.

Mesmo no berço de sua terra natal, o Jashinismo tem sofrido com cada vez menos seguidores. Depois que Hidan espalhou morte e caos pelo mundo, em nome da religião, o País das Fontes Termais tem imposto restrições políticas aos locais de prática Jashinista dentro de seu território. Neste meio, até mesmo a Igreja Jashin foi proibida de realizar rituais de sacrifício humano, o que tem contribuído para sua deterioração, transformando-a praticamente numa localidade turística.

Mesmo assim, ainda há fieis que comparecem toda quarta feira à igreja para realizarem cultos omissos, sendo liderados por Yumi, uma sacerdotisa remanescente dos tempos de Hidan que pode ser consultada ao final ou início de todo culto neste mesmo dia.

Imortalidade: Adeptos do Jashinismo realizam o ritual sagrado de sacrifício ao deus Jashin nas luas de sangue, quando um membro se prontifica a entregar seu corpo à Jashin. O escolhido deve se banhar nas águas quentes do país das fontes termais e após isso ser coberto por uma tinta negra, preparada na própria igreja. Realizado os dois passos de purificação, o escolhido deverá ser levado ao palco principal da Igreja onde será entre à Jashin. A sacerdotisa utiliza de uma estaca de ferro que será cravada ao peito da oferenda, acompanhada por canções melancólicas dos fieis que reverberarão ao entorno disto. Se a oferenda sobreviver, significa que Jashin aderiu a oferta e a "presenteou" com a imortalidade, desde que esta oferenda realize eventuais assassinatos como forma de sacrifício à seu salvador. Todavia, se a oferenda vir a padecer, significa que Jashin não gostou de sua carne.

Obs¹: Após realizar os passos descritos acima, o usuário deve escolher "Dado" na "Sorte Ninja" e efetuar um único lançamento, que será revelado assim que postar. Se o resultado for 5 ou 6, o usuário vive e adquire a imortalidade do Jashinismo. Contudo, se o resultado for diferente disso, o usuário morre;
Obs²: Caso o jogador venha a falhar no ritual Jashin e morrer, um novo ritual com um novo personagem só poderá ser feito após 1 mês OFF;
Obs: Para manter a imortalidade, o usuário oferenda de Jashin deve matar ao menos uma pessoa por mês OFF, seja ela NPC ou Jogador.

Mestre de treinamento:

Nome: Sacerdotisa Yumi
Especialização: Jashin (Estilo de Luta);

Estilo de Luta:

Jutsus Jashin:

Não pude deixar de ir naquela quarta-feira para a igreja. Estava um dia chuvoso, mas como um bom samaritano, não podia deixar que um acontecimento natural prejudicasse meu encontro com Deus. Mas uma sensação diferente percorria meu corpo enquanto caminhava para o lugar sagrado: uma sensação única, que eu não sabia descrever. Sabia que aquele era o dia.

— Eu quero realizar o ritual Jashin. - e assim, pediria para a responsável. Estava sendo ousado, era verdade, mas havia dedicado minha vida a igreja, e esperava retorno.

HP: 200

CH: 200

ST: 200

Sacerdotisa Yumi estava por ali, na Igreja, proferindo algumas palavras em uma linguagem que o garoto que se aproximava jamais pensou em entender, sua aproximação, no entanto, foi facilmente detectada, o suficiente para que ela se movesse velozmente e parasse á sua frente, suas palavras bateram como água fria na pele quando ele disse.

"Quero fazer o ritual", há vários anos ninguém aparecia pra isso, seria este um escolhido de Jashin?

-Siga para dentro da Igreja, agora não há mais volta, ou eu mesmo lhe matarei. Disse Yumi, sua voz gélida e seca ressoava no menino como uma lâmina fria cortando o corpo.

Sacerdotisa Yumi:
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CH: ?
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Eram palavras intimidadoras, mas sabia que uma vez tendo escolhido aquilo, não teria volta. Recuar agora significaria cometer um pecado e desrespeitar Deus. A segui, calado.

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Uma melodia melancólica tocava dentro da Igreja, sua estrutura amplificava o som de uma forma...sobrenatural, sua letra, apesar de não parecer nada mais do que sons aleatórios para o garoto parecia tocá-lo diretamente em sua alma como uma garra rasgando pela pele, uma sensação de ardência tocou seu ser, parecia estar em chamas á todo momento, sua atenção estava desfocada entre a sensação de queimação e a melodia que tomava conta do local, até Yumi gritar.

-Olá, ADORADORES! Um escolhido do Deus Jashin veio á mim hoje! Disse ela, sua voz era interrompida por gritos enlouquecidos que vinham de várias pessoas que pareciam ter chego do nada, quando o garoto conseguiu retomar sua atenção, se viu no meio da Igreja, uma forte luz, apesar de estar á noite, descia pelo telhado diretamente aonde o menino estava. -Ele quer fazer o Ritual, senhores, ELE QUER O RITUAL! Disse ela.

As vozes ficavam mais ensandecidas, tudo ficava escuro por um momento, uma mão fria surgiu na nuca do menino e chutou suas pernas, forçando-o á se ajoelhar, tudo que ele via eram poucos centímetros no círculo perfeito da luz que saia do teto, o pânico tomava conta do seu ser. -Você quer mesmo continuar, MULEQUE?! Eu não ligo para sua resposta. Gritou Yumi, o pânico era suprimido por uma sensação de algo pontiagudo atravessando o lado esquerdo do peito do garoto, a hora chegou.

O ambiente era sinistro, mas nada fora do normal. Estava um pouco nervoso, minhas mãos tremiam, mas eu não podia fazer muita coisa, a não ser aceitar. Fechei meus olhos, e juntei minhas mãos, rezando para Deus.  

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O garoto se contorcia no chão e, por um momento, Yumi pensou que ele conseguiria, mas sua resposta foi parando conforme o tempo passava, até sua morte realmente ser concretizada.

-Mais um que não deu em nada...ARGH! Gritou Yumi, o corpo do garoto fora tirado dali pelos fiéis.

O sol começava a subir no horizonte, uma intensa coloração laranja-amarelada tomava conta do local,
iluminando lateralmente a Igreja escura, algo de certa forma melancólica e fúnebre, o garoto se aproximava da entrada, uma mulher estranha estava por ali, aparentemente rezando para alguém ou algo, o garoto não entendia de primeira forma, mas logo depois relacionou á oração á Jashin, e provavelmente seria a próxima vítima, se as palavras que proferiu não cortassem o ar como uma lâmina fria, surpreendendo a mulher que recuou a mão do quadril, aonde portava uma grande faca, e um sorriso de canto de rosto se mostrava em sua face.

-O Ritual, garoto? Hi hi hi...tudo bem, vá para as Fontes Termais, e se banhe lá, depois, volte. Disse a mulher, dirigindo-o para as fontes termais de Yu, enquanto recolhia-se á Igreja, provavelmente para preparar algo e armar o "palco" para o Ritual.

O garoto voltava, agora banhado nas fontes termais, e quase totalmente pronto para realizar o ritual á Jashin, mas algo ainda restava, conforme adentrava á Igreja, conseguia ter o vislumbre de várias pessoas encapuzadas e segurando velas, distribuídas uniformemente ao redor de um círculo, no centro deste, um pedestal de pedra se fazia, um raio de luz do Sol descia corretamente ao centro deste, o que era surpreendente, a Sacerdotisa se revelava, retirando seu capuz e lentamente andando na direção do garoto, em suas mãos um grande recipiente de porcelana com algum tipo de líquido dentro.

A Sacerdotisa de aproximou o suficiente e proferiu algo murmurando, e, em seguida, virou lentamente o recipiente, despejando metodicamente o líquido, agora revelado ser um tipo de tinta preta, sobre o garoto, literalmente ensopando-o neste, deixando o corpo do garoto completamente negro, recuando em seguida, o garoto era instruído á subir no pedestal, enquanto a luz do sol se aproximava, as pessoas encapuzadas começavam a cantar algum tipo de melodia que era irritante mas ao mesmo tempo alegre, fúnebre mas alto astral, melancólica mas animada, uma combinação totalmente diversa de sentimentos que impediam o garoto de tomar total consciência de si, o canto ficava mais forte enquanto a Sacerdotisa novamente se aproximava, o vislumbre final do garoto era uma grande estaca de ferro na mão da mulher, que, em seguida, perfurava-o com força no peito...o ritual estava feito.

Sacerdotisa Yumi:
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A Sacerdotisa lentamente retirou a estaca do peito do garoto, que caia ao solo, mas, não estava morto, isso só podia significar, claramente, uma coisa, Jashin havia sim acolhido este para ser um dos seus devotos, e presenteara o menino com sua imortalidade, a Sacerdotisa, reconhecendo isso, reverenciou-o, seguida pelos outros encapuzados, o garoto estava livre agora, mas sabia que estava trilhando um caminho obscuro, aonde mortes deveriam ser feitas sistematicamente para agradecer ao seu agora novo Deus.

Sacerdotisa Yumi:
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Uma mulher estaria as portas daquele local, seu cabelo alvo se iluminava pelo luar intenso como um brilho diferente, agraciada de toda beleza que a noite poderia lhe conferir. Sorria ao ver o jovem, antes mesmo de falar algo e mesmo por detrás de sua forma, fitar seu sorriso frio poderia arrepiar a espinha de qualquer um que conseguisse um vislumbre daquilo. Daria alguns passos em silêncio na direção daquele que se apresentava, podendo lhe fazer recuar pelo simples espanto da mulher que levantaria a mão calmamente lhe sinalizando para se acalmar.

- O que procura aqui jovem?

Dizia, sua voz era doce e gentil, contrastando com seus olhos vazios, assustando ainda mais qualquer um que ouvisse por se tratar de alguém que a muito deixou seus sentimentos. Já teria um sacrifício recente, não estaria preocupada em matá-lo, ainda.

Sacerdotisa Yumi:
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