Avenida Principal de Yugakure

Jashinkyō

Tranquilamente passaria por aquele local, observando bem os arredores na tentativa de conhecer alguém, ou mesmo algum rosto familiar pelo o que o pergaminho da missão descrevia. O ambiente era agradável naquele corredor verde cujo seguia, agradável demais para falar a verdade, o que fazia com que o menino não se sentisse bem, como se não estivesse em calma, claramente um dos sinais de que sua segunda maior vontade, além de adorar a Jashin, era viajar pelo mundo, descobrindo lugares mais interessantes do que a péssima vila de Yugakure no Sato. Não demoraria muito para chegar na residência exata onde sua missão se passaria, tendo em mente que antes de qualquer coisa deveria observar bem para não meter os pés pelas mãos.

Se movimentando em uma velocidade comum para si, correria para a lateral da residência, saltando me direção ao muro, de onde tentaria observar toda a casa. Era um local muito grande, de modo que somente ficar ali parado não adiantaria de forma alguma, e sendo aquela uma missão de espionagem, movimentar-se, esquivar-se furtivamente e observar melhor seriam o papel principal do menino naquela atividade. Seu corpo infantil o ajudava bastante com relação ao fato de que poderia utilizar qualquer método para se infiltrar no local.

Após alguns longos minutos de busca pelos arredores da residência, o garoto finalmente pode encontrar o quarto da garota cuja deveria defender, não que esta fosse a sua maior intenção nesta missão, tudo por dinheiro era o fato que movia aquele órfão e, agora que poderia ser tornar ainda mais forte, seria algo ainda mais possível de se alcançar. Observando bem, notaria com uma certa facilidade o movimento que ocorria dentro da casa, ou em especifico no quarto da garota. Duas meninas, idênticas estavam no local, contudo uma permanecia amarrada em sua cama, com uma mordaça improvisada na boca. Já a outra, provavelmente seria o seu alvo, o usuário do Henge no Jutsu cujo o Jashinista buscava.

Rapidamente saltaria na direção da janela daquele quarto, abrindo-a rapidamente, se manteria ali agachado, seu pequeno porte era capaz de permitir que continuasse naquela posição e que ainda pudesse fugir caso fosse necessário. - Te encontrei! - Diria com um sorriso sarcástico no rosto, anunciando claramente a sua presença no local. Sem demorar, o órfão continuaria suas palavras, com o intuito de passar algum medo naquela pessoa, ainda que fosse um pequeno garoto. – Eu recomendo que fuja, amador. Simplesmente porque minha religião não permite que eu te ataque se não for com o intuito de assassinar. – Aquela era uma forma de tentar espantar a pessoa. Mantinha um semblante feliz em seu rosto, independentemente do que se tratasse. A religião do garoto acabara por espantar aquele ladrão, que tentaria sair fugindo do local. Não era o trabalho de Rakki caçar ele, portanto não iria fazer isto. – Muito bem e se eu fosse você, não retornaria. A não ser que seu Henge no jutsu seja mais poderoso que o meu deus.  –  Após tais palavras, caminharia na direção da garota. A desatando com as  mãos, agora ela poderia deixar o quarto e contar toda a cena para o seu pai se quisesse. Resolvido o problema daquela tarefa, o menino deixaria o local.

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Jashinkyō

Chegaria ao local mais uma vez, estava com uma missão cuja já havia feito antes, talvez o meliante que gostaria de se passar pela menina não houvesse desistido de ataca-la e tomar a sua fortuna, uma vez que era algo que até o próprio Rakki invejava.  A coragem do bandido era algo interessante, pode-se reconhecer, já que o mesmo sabia que havia um imortal que poderia lhe vir pegar mais uma vez, de modo que acabava se repetindo como Rakki havia dito ao homem. Não era algo comum, nem mesmo sobre o controle do menino, mas que por mero acaso havia caído mais uma vez em suas mãos.

O menino logo estaria ali, mais uma vez na frente da residência do homem rico. Com uma cara de chateado, ou melhor dizendo, entediado, devido ter que lidar com aquele amador por mais uma vez. – Que saco. – Daquela, havia chegado algumas horas mais cedo do que o previsto para que o bandido atacasse, de modo que pode se estabelecer bem sobre um galho de árvore nos arredores do local. Preparava bem as suas armas, soltando a Kusarigama da corrente que costumava ficar presa em seu tórax, tocava bem nas Kunais, no intuito de saber se estavam bem preparadas, bem como as lanças retráteis escondidas nas longas mangas de sua jaqueta.

O garoto logo notaria a aproximação do invasor, que utilizaria do tempo antecipado e daquele posicionamento estratégico para girar a Kusarigama na mão, lançando a corrente na direção do alvo. Aquilo lhe custava alguma energia, mas que facilmente chegaria até o homem, o prendendo bem nas pernas, de modo que o derrubasse firmemente no chão, antes mesmo que ele pudesse chegar ao quarto da garota, cujo o garoto também sabia a exata localização por conta da tarefa anterior que havia realizado com este mesmo objetivo e personagens.

Visto que o homem havia caído, o Jashinista saltaria rapidamente até o seu corpo, se posicionando abaixado, com um dos joelhos sobre as costas do alvo, não podendo deixar de se expressar sobre aquele momento. – HUSAHUASH – A gargalhava ecoava de forma sádica. Retirando uma Kunai presa atrás de sua calça, segurando-a firme com a mão direita, passaria rápida e profundamente sobre os pulsos do homem, fazendo um corto que iniciaria o vazamento do seu sangue. – Eu te disse, não deveria ter voltado aqui. – Findado suas palavras, se levantaria saindo dali, sua missão aparentemente havia sido cumprida. Estava cansado, precisava de um descanso querendo ou não.

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Era uma missão diferente, finalmente. Também tinha o bom fato de ser dentro da aldeia de Yugakure, o que querendo ou não ajudava bastante. Outra que pelo visto não precisaria de combates, que básica e simplesmente falando uma observação correta seria o suficiente para que a missão fosse cumprida. O local cujo procurava era um prédio na rota principal de Yugakure, o que não era muito complicado de se encontrar, uma vez que não haviam muitos outros naquela pacata e pequena vila isenta de responsabilidades militares. Não via a hora de sair daquele local, ainda que claramente fosse necessário melhorar algumas capacidades e conhecimento para estar preparado contra qualquer perigo que o mundo pudesse oferece-lo.

Ao achar aquele local, o próximo passo seria básico, unicamente encontrar uma forma de adentrar ao edifício sem ser notado, afinal por ser uma tarefa não oficial, somente quem o contratava e quem passava a missão conheciam sobre o fato de que o contratado estaria ali, não os porteiros que guardavam o local. Levando parte do seu Chakra até a sola do pé, saltaria na parede, iniciando uma corrida na vertical até o telhado do prédio, jutsus acadêmicos e seus benefícios, ainda que tivesse aprendido os mesmos na rua, por conta da ausência de uma academia ninja em Yugakure.

A próxima fase não era simples, encontrar o cofre levaria tempo e cuidado. A tática de Rakki seria basicamente buscar de janela por janela furtivamente, na intenção de poder encontrar o quarto onde o mesmo se encontrava.  Após alguns minutos de busca furtiva, ali estaria o garoto, podendo manter seus olhos bem abertos no cofre que, por ora se mantinha muito bem seguro. Pensava se ele próprio poderia entrar ali e roubar algumas coisas, mas haviam problemas neste ato ainda que possivelmente fosse se tornar rico por isto, sendo assim logo descartou esta possibilidade.

Não tardaria muito para que os seus alvos surgissem, Rakki observaria que um ou dois deles estavam ligados sim ao que a missão diria. Permaneceria em sua posição, calado de modo que não o percebessem ali. Seu único objetivo seria gravar rostos e lembrar dos nomes pelos quais se tratavam enquanto roubavam parte daquela tesouro, pouco de modo que pensassem que não fossem perceber, mas que no final das contas era o motivo pelo qual alguém com habilidades shinobis estava sendo contratado. Possivelmente seria o ultimo roubo daqueles caras. Sem pressa e com o relatório completo, o garoto sairia do local.

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