Vila do Bambu

HP: ?

CH: ?

ST: ?

Jashinkyō

Ao continuar andando, chegaria então em um local com algumas cabanas, que se destacavam mais claramente pelo bambuzal que cercava aquela localização. Seus olhos buscavam algo que fosse conhecido por ele, para que até mesmo pudesse puxar algum assunto. Não tardaria para encontrar um colar com um símbolo de sua religião, o Jashinismo. Sorrindo faceiro por tal descoberta, se aproximaria do homem de cabelos azuis longos.  – Yo, poderia me ensinar algo ? Talvez algo que seja útil para atender as vontades de nosso deus ? – Indagaria imaginando que ainda que não fosse um imortal como ele, decerto seria seguidor do deus Jashin.

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Jashinkyō

Ouvindo as palavras do homem, logo se identificou com o que o mesmo dizia. – Sim, tem razão. Aceitarei o treinamento de Ninjutsu. – Respondia, mas ao invés de tentar treinar o chakra como o mesmo tinha relação com tal arte ninja que aprenderia, preferia treinar o seu corpo.

Iniciaria se aquecendo rapidamente, focando em suas pernas, uma vez que faria com que a mesma fosse bem utilizada pelo menino com rapidez. Agachando ao chão com a mesma esticada, teria um progresso enquanto iniciaria uma corrida tranquila não utilizaria de sua velocidade máxima pelo simples fato de estar priorizando a sua resistência naquele momento, sem querer fazer com que  o cansaço fosse instantâneo e assim o garoto tivesse o seu método de treinamento frustrado por algo sem muita noção para o que gostaria de evoluir. Poderia facilmente acabar perdido por aqueles vastos bambuzais que haviam nos arredores do local, mas acabava dando a sorte de possuir uma fumaça negra para sinalizar exatamente aonde deveria retornar.

Antes de iniciar o caminho de volta, o garoto abaixou-se de bruços no chão, iniciando um movimento de flexões. Sentia que o peso das armas no seu corpo, ainda que cada uma delas fossem leves, acabavam sendo um fator que piorava o que fazer ainda mais por conta dos vários poucos pesos em seu corpo, um treinamento que aumentaria a sua força ainda que muito improvisado pelo menino, algo que ajudava bastante para ser franco. Sentaria então ao chão, executando movimentos de abdominais com a mesma ideia de utilizar os pesos em seu corpo para piorar os movimentos que tentava fazer, no intuito de fortalecer  o seu corpo.

O menino prontamente se levantaria, sem fazer muito esforço, com alguns saltinhos pequenos, o garoto conseguiria utilizar a sua velocidade média para iniciar uma corrida de volta para a aldeia dos bambus, ou ao menos era assim que ele gostava de se referir ao local onde havia encontrado o mestre adepto dos mandamentos de Jashin. 6 m/s não era nada, lento como um gordinho cansado, que poderia morrer facilmente em uma batalha, ou sabe-se lá como. A única coisa que tinha certeza seria que ao retornar ao local, procuraria pelo homem. – E então. Retornei. – Ao findar tais palavras, esperaria pela resposta do homem.

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Jashinkyō

Pelo visto o seu treinamento consistia em manter a vida do animal por alguns segundos, de modo que o mesmo pudesse sobreviver ao sangramento que o mestre bárbaro havia feito com a ave. Não era como se o Jashinista se importasse com a vida daquele animal, nem um pouco. Sorria junto ao mestre observando suas falhas tentativas de escapar, pelo visto o golpe havia também debilitado a sua capacidade de movimentação. Sem pressa se aproximaria do animal, segurando-a com ambas as mãos em seu pescoço. Mantinha os olhos bem abertos, na ideia de fazer com que o Chakra circulasse pelas suas mãos e assim mantivesse o sangue da galinha estancado por algum tempo, um treinamento cruel com o animal, que lhe dava certamente uma falsa confiança, afinal mesmo no final do treinamento, o animal seria morto pela perda do seu sangue.

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Tentava manter o fluxo com tranquilidade, era melhor do que perder o oco e não acabar fazendo com que a galinha acabasse morrendo pela quantidade de sangue que a ave iria perdendo com o de correr do tempo. Sem pressa o garoto iria disponibilizando mais chakra da sua mão, fazendo com que o animal tivesse seu liquido vital em uma circulação bem mais lenta do que a comum. Era como se utilizasse o chakra para ir coagulando gradativamente a corrente sanguínea do animal. Como citado anteriormente, não era o seu intuito fazer com que o animal sobrevivesse, mais sim parar de fazer com que ele derramasse seu sangue, como fora a ordem do mestre. Sem pressa tentaria agir, esperando que o resultado fosse bom como ele gostaria que fosse, não queria acabar falhando com relação a este tipo de coisa, deveria melhorar a sua arte ninjutsu para que pudesse honrar os desejos de Jashin pelo mundo, seja lá como fosse.

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A cena da galinha sendo degolada de modo horrendo poderia ser estranho para qualquer um, exceto para um adepto da religião de ambos. Rakki apenas tentou respirar fundo o cheiro daquele sangue que estaria sendo derramado. - Decerto. - Confirmava as palavras do homem, tomando um rumo também diferente do dele. O Jashinista então seguiria rumo a Yugakure novamente.

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Chegando ao local, se aconchegaria entre alguns bambus, estando bem escondido. Deitaria nos arredores da vila, adormecendo para recuperar as suas forças.

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Acordaria se sentindo um pouco melhor, na realidade suas forças estavam recuperadas, poderia sentir isto. - Olá, camarada, você tá por aí ? - Indagaria enquanto procurava com os olhos aquela pessoa. Sabia que seria bastante provável encontra-lo por ali, visto que no último treinamento havia pensado que o mestre possuía uma caba naquele local. - Gostaria de continuar meu treinamento em Ninjutsu. - Após proferir tais palavras, somente esperaria alguma resposta vinda do mestre sádico e adepto ao Jashinismo. Talvez fosse exatamente por isto que Rakki se identificasse tanto com o homem.

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Mesmo de pé, o garoto selaria Javali com as mãos, para que ele consiguisse com aquilo ter um melhor fluxo de chakra se desenvolvendo pelo o seu corpo. Como o mantinha bem ativo desde que começou o treinamento com o mestre jashinista a alguns dias atrás, aquilo ainda estava muito bem despertado pelo seu corpo, de modo que fluísse bem melhor. Seria bem útil naquele caso específico onde o Shinobi estava prestes a tentar aprender uma arte ninja cuja ainda não possuía uma boa afinidade, Ninjutsu era complicado de se ter conhecimento quando se é alguém nativo de Yugakure, de modo que o aprendizado acabasse sendo um pouco menos difícil. Fechava os olhos por alguns segundos, notando que sua respiração se acalmava enquanto armava em sua mente os últimos detalhes antes de começar as preparações para a técnica. Com tanto treinamento, não poderia negar, estava com uma fome de passar mal. Ainda assim mantinha a mente no lugar com a meditação, não poderia perder a calma, senão perderia a estabilidade do fluxo de Chakra e seu treinamento seria frustrado, tendo que iniciar tudo outra vez. Rakki não permitiria que tal erro ocorresse, não atualmente e na frente de alguém que aceitava os desejos do deus adorado por ambos.

Agora era momento onde deveria concentrar a sua mente para que não permitisse tais pensamentos ruins tomarem a sua cabeça por completo. O treinamento da mente, constituindo uma boa defesa era importante até mesmo para quem era imortal, não poderia deixar de reconhecer isto. Forçava-se então a progredir com o fortalecimento mental, tentando meditar naquele local mesmo, manter a calma e ter uma boa noção. Não poderia se precipitar de forma alguma, buscava ter certeza de que seria aquilo que gostaria de fazer, evoluir seus conhecimentos para então ter um melhor desenvolvimento sobre o que fazer a seguir.

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Jashinkyō

O garoto segurava o animal sem muita empatia pelo mesmo, mas em uma posição diferente, teria uma das mãos sobre o flanco e outra logo abaixo, onde ficaria a barriga do animal. A intenção de Rakki seria utilizar o seu chakra como o mestre havia dito, Porem de maneira muito equilibrada para não acabar matando o bicho, como o próprio mestre havia citado, caso aquilo não significasse que o jovem havia falhado, talvez até fosse mesmo engraçado, porque mentiria ? Prontamente fechou seus olhos, suspirando rapidamente, voltaria a abri-los distribuindo o seu Chakra pelo corpo do animal, equilibradamente, como ele havia planejado, as coisas não poderiam sair do controle.

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Jashinkyō

O garoto havia errado, talvez por pouco, por muito, quem sabe como havia sido ? Contudo a frase do homem meio que fazia com que o garoto continuasse a por mais Chakra no coelho, sabendo que gostaria de matar o coelho tanto quanto o mestre. Colocaria mais Chakra no bicho, esperando se mataria ou não, logo esperaria para saber o que ocorreria com o coelho.

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