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últimas postagens | acesso rápido | Alvorecer Vermelho - Capítulo IV Os rumores que cercavam as imediações de Amegakure eram incertos, de um canto a outro os moradores discutiam a reaparição dos nuvens vermelhas, um fato que ficara conhecido desde incidente no Castelo Hōzuki onde dois membros ressurgiram em nome da antiga organização. Preocupados sobre como isso afetaria o nome de sua aldeia, a inquietude era inevitável. As coisas ficaram piores com o término da última guerra ninja, o desolamento político e a falta de recursos obrigava os chefes dos países menores a tomarem medidas drásticas para se tornarem dependentes da aliança shinobi. Aquela saída única teria movido uma válvula de escape saudável para as pequenas nações se não fosse pelas intenções egoístas de quem estava no meio destes negócios. Entidades que se diziam diplomáticas aproveitaram do momento de fraqueza das menores nações para as anexarem ao seu território como colônias diretamente dependes dos gigantes do mundo shinobi. Konoha, Kiri, Iwa, Suna, Kumo, todos estavam envolvidos e nem mesmo Naruto era capaz de consertar tamanha exploração. Vendo de cima, ele era apenas mais uma peça no jogo, e como tal, estava destinado a se tornar o herói de alguns e o vilão de outros. |
Pinheiros e Montanhas
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Pinheiros e Montanhas
O território circundante ao País da Primavera é rico na sua diversidade biológica e de terreno, em épocas de primavera quando as flores prosperam, o ambiente torna-se agradável para a proliferação de pequenas espécies de animais e alguns mamíferos de grande porte, como ursos, lobos e alces. Há muitas plantas frutíferas na região que alimentam a fauna do País da Primavera.
Contudo, é quando o inverno chega que as baixas temperaturas de -20°C impedem o crescimento de novos frutos e todo o ambiente é tomado por neve e galhos secos. Além disso, a hibernação dos ursos permite a dominação do território pelos lobos, que especificamente nesta época são ainda mais ferozes e famintos.
Survival
Alvorecer Vermelho - Capítulo II - Brasas na neve - Pt. II
Horário: 17:18.
Clima: Céu nublado, neve.
Temperatura: -8°C.
Umidade do Ar: Alta.
Int. e Dir. do Vento: Nordeste > Sudoeste.
Clima: Céu nublado, neve.
Temperatura: -8°C.
Umidade do Ar: Alta.
Int. e Dir. do Vento: Nordeste > Sudoeste.
Marshall se acomodou na companhia de duas jovens perfumadas, sendo abraçado por elas enquanto se estirava na cabeceira do assento. Na sua frente o cinzeiro acumulava os restos de seu charuto de boa essência. Von ignorava-o por ora, invejando sua juventude charmosa e relembrando-se do seu próprio tempo que já perdera, hoje era apenas um velho cheio de grana mas sem nenhum apetite sexual ou volúpia fantasiosa. Tudo o quê se preocupava era com os talões e as maletas de dinheiro que iam e vinham às suas mãos, recursos dos quais financiara com sabedoria, movendo as engrenagens do mercado à seu favor. O motivo pelo qual ambicionava tanta capitalização era um mistério, os mais próximos do magnata dizem que ele almeja formar sua própria nação, outros, apenas obter riqueza e bens materiais. Mas uma coisa é certa, homens como Von não andam sem guarda-costas, muito menos sem ganância.
O milionário sabia que se o produto de Marshall continuasse crescendo e ganhando espaço no mercado negro em breve se tornaria uma ameaça para seus investimentos, o que atrairia a atenção de outros nobres e milionários que buscariam investir na novidade e deixar Von de lado. Se quisesse continuar ganhando o topo do mercado era preciso tirar o mercenário do seu caminho, e tê-lo sozinho num trem junto com a maior parte de sua produção de tabaco, rodeada por dezenas mercenários contratados por Von, era a oportunidade perfeita para tirá-lo de jogo e tomar controle sobre a venda de charutos.
- São belas putas, não é velho? Pena que sua pistola velha não funciona mais, ha ha. - Zombou Marshall, encobrindo suas prostitutas com os braços fortes.
- Tenho novidades também, Marshall. - Proferiu Von, ignorando a chacota ainda que afetado por ela.
- Pois não?
- Houve uma mudança de planos. - No mesmo tempo em que o velho murmuriava, kunais invadiram o vagão das janelas laterais e se alojaram nas cabeças das duas meretrizes. Marshall não foi atingido graças ao seu rápido reflexo com o próprio charuto, que se entrepunha com a lâmina e seu rosto após ser disparado de sua boca. O sangue escorreu vívido pelo acolchoado do assento, enquanto no resto do trem, as pessoas se apavoravam e iam ao pânico.
- Yare yare... Então você fez mesmo isso. - Exprimiu o mercenário, levantando-se sem mostrar muita surpresa no semblante. - É previsível de um velho ganancioso como você atacar um homem sozinho.
Von sorria sádico diante do comentário do fumante. A esta altura o trem já estava dominado por suas forças mercenárias prontas para executar Marshall, não havia nada que o homem pudesse fazer contra a elite assassina do Pais das Ondas, especialistas em assassinatos imediatos. Doze homens mascarados invadiram o vagão que transportava os comerciantes, um deles retirou Von enquanto o outros cercaram Marshall. Munidos de foices, espadas e até mesmo martelos, avançaram sorrateiramente em direção ao mercenário que agora jazia sozinho nas dependências do trem, estava desarmado, sem saídas ou espaço para reagir. Von havia planejado tudo. No entanto algo mudou em seu semblante quando o vagão subitamente foi tomado por uma cortina de cinzas e fumaça expelidas do próprio mercenário. Ele as soprou em quantidade, tirando a visão de todos que estavam dentro do vagão. Todos, exceto ele.
Em seguida, pequenas explosões tomaram conta do espaço. Os corpos dos mercenários entravam em combustão, de dentro para fora, cuspindo suas entranhas junto às cinzas da nuvem de fumo. Os gritos de dor e contração muscular eram terríveis, uma sinfonia de berros horrorizados que se interrompiam com o som dos seus órgãos inflando como fogos de artifício. A essência do charuto tomara conta do vagão, e Von assistia a tudo aterrorizado. Seu contingente de guardas mercenários diminuía à cada explosão, sangue e tripas voavam para as janelas tingindo-as de vermelho e poluindo o cheiro do tabaco embrasado.
- Mas que diabos...!? - Pasmou-se o magnata.
Quando a fumaça baixou, Marshall surgiu dela no mesmo local em que fora atacado. Seus dentes amarelados pela nicotina do charuto se abriam num sorriso perverso, progredindo numa gargalhada fúnebre ao ver o semblante atormentado de Von.
- O que você fez com eles? - Balbuciou o magnata.
- Dei a eles a chance de provar a essência do meu charuto antes de morrerem. Incrível não? É literalmente uma explosão de sensações. - Ironizou Marshall, aproximando-se do velho a cada passo.
No rosto do mercenário remanescia a última expressão vívida do vagão. Von'de Clair passejou para trás, mas foi impedido pelas paredes do compartimento. Um sorriso acalentado pelos olhos rubros do mercenário fora dirigido a dois palmos de sua face.
- Você não pode me matar, desgraçado! Os senhores feudais vão oferecer milhões por sua cabeça e você nunca terá sossego! - Suando frio, o gordo se agarrou contra a parede como se estivesse tentando fugir. Mas Marshall continuava cercando-o como quem cerca uma galinha no poleiro.
- O que vai fazer comigo!? - Replicou ainda mais assustado.
- O que eu tinha para fazer eu já fiz. Você inalou a fumaça, agora é questão de tempo até que ela consuma o seus órgãos, se bem que em gordos demora mais.
- Desgraçado...! - Von sentia a ardência tomar-lhe os pulmões, como se estivessem se corroendo por dentro. Em pânico, empurrou Marshall e tentou fugir pelos corredores, mas caiu a três passos do mercenário, exausto, com o fôlego escapando junto com a carniça de sua boca.
- É por isso que não se deve tragar um charuto. - Finalizou, ainda de costas, soprando a fumaça de sua boca enquanto o corpo do magnata explodia como bomba de festa.
Nos trilhos, o barulho do metal atritando-se com o freio das rodas ecoou. O trem estava parando e Marshall aproveitou do momento para arrombar as portas do vagão e pular para fora. Antes de saltar, no entanto, deixou propositalmente um pitoco de brasa escapar do seu charuto e inflar toda a fumaça remanescente no comboio, gerando uma série de explosões que pegavam os vagões do tabaco e até mesmo o dos passageiros. No céu levantou-se uma cortina de fumaça negra e intensa, enquanto o trem ardia em chamas com as vidas que amarguradamente se perdiam lá dentro.
O mercenário assistia tudo, dando a ultima provada no seu charuto antes de descartá-lo num amontoado de neve e sumir nas sombras das árvores congeladas.
Von'de Clair:
HP: 0/800
CH: 600/600
ST: 400/400
Marshall:
HP: ???
CH: ???
ST: ???
Mercenário: (x12)
HP: ???
CH: ???
ST: ???
- Transporte:
Trem
Preço da viagem: 50 ryous
Duração da viagem: 1 hora OFF
Limite da embarcação: Até 120 pessoas, além do piloto
Destino: País da Primavera
Descrição: Um trem, ou comboio, é um transporte ferroviário que consiste em um ou vários vagões, ligados entre si e capazes de se movimentarem sobre trilhos ou carris, para transportarem pessoas ou cargas de um lado para outro, segundo uma rota previamente planeada. Foi apresentado pela primeira vez em Naruto o Filme: Conflitos Ninjas no País da Neve, quando Dotō, acompanhado dos shinobi de Yukigakure, perseguiu Koyuki e Naruto. Este trem possuía uma aparência rústica, sendo feito de madeira, porém era letalmente equipado com lançadores de kunai.
- Itens:
Charuto Vulcânico
Descrição: Um narcótico especial utilizado por Marshall e envolto por folhas de tabaco vulcânico solo do País da Lua.
Survival
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