Academia Ninja

O local explicitado não estaria longe felizmente, sim, era ótimo que minha primeira ali tivesse tal caráter visto que desconhecia em completo aquele lugar. Caminhava por entre as vielas contando com as informações de simples civis os quais simplesmente não saberiam quem eu era, principalmente considerando minha atual aparência. Afinal, quem sou eu para achar que seria reconhecida? Espreitaria em tal desconhecida tarefa a qual me seria estranha, porém, não de todo incomum. Eu era ninja afinal, e como tal, seria uma de minhas habilidades esconder de alguma forma minha presença para conseguir informações. Esta era minha missão e por hora não me exporia a sair de tal ação para um combate, precisava estar ciente de minhas próprias limitações afinal e assim apenas guio meus paços sutis por dentre aquele local. Era uma academia como as demais, como aquela que me formei, alunos e professores transitam de lado a lado, pais os trazem e os buscam. Dentre estes procuro aqueles que causaram a comoção que me elevou a ser contratada, provável, por algum pai insatisfeito.

Subo por entre algumas paredes em um recinto onde consigo uma visão panorâmica do local em questão, me assusto, quando o vento balança meus cabelos e por um momento esqueço que estou em estado de henge e ruiva. Tenho tempo do início até a saída das aulas dos jovens, para que algo ou alguém tenha movimento e forma suspeita me indicando pistas do incidente, se descobri quem são aqueles que o fazem, aí sim estarei no melhor caminho até minha recompensa. Balanço minhas pernas conforme o tempo passa, até que algo de fato acontece, alguns momentos antes de que a escola encerre seu período de aulas.

Alguns garotos mais velhos, prováveis repetentes ou recente formandos, se aproximam e começam o ato a qual venho investigar. Desenham algumas formas pitorescas e mal feitas, sem prática é claro, razão a qual desconheço por estarem fazendo. Deslizo por entre algumas passagens do topo de um edifício aonde estou, buscando me aproximar e retirar mais coisas, uma aparência que seja, ou até ouvir a conversa dos mesmos. Passo por passo, logo estou próxima o suficiente para ouvir suas conversas, mas não para que me notem por detrás da parede encharcada.

A chuva tem um certo charme, ela esconde os que nela habitam se estes lhe forem amigáveis. Aproveito-me em minha espionagem de seus sons para esconder os meus e assim logo estou pronta para coletar dados a menos que sete metros de distância dos jovens. A priore conversam somente sobre aspectos desinteressantes, coisas de suas vidas e revoltas fúteis com seus pais, após isto alguns dados possíveis começam a se construir. A direção tende mais a alguns grupos criminosos locais, aos quais os jovens pretendem e desejam entrar, estão tentando ser notados por eles e conseguir respeito para que sejam aceitos.

Inspiro profundamente e até consigo entender o pensamento daqueles que se vêem encurralados, porém, não me é encargo ser mentora dos jovens, e por agora, cada um com seus objetivos e trabalhos. Permaneço ali ainda para ouvir o nome de tal grupo, por quem souberam e o que souberam. Não me parecem muito melhor do que eles mesmos são agora, talvez não percebam que estão trocando sujo por mal lavado, não ficaram mais ricos ou estarão em sucesso com tal gente. Bom, quem sou eu para falar?

Estaria prestes a sair quando mais algo me toma, uma informação que pode ser útil a meu contratante, afinal, possível seja para proteger o patrimônio da academia e seus filhos que podem ser estudantes locais desta instituição acadêmica. O tal grupo falido que os garotos querem fazer parte, assim como eles, querem demonstrar força e para isso procuram a oportunidade de um atentado. Os desenhos também servem como forma de vulnerabilidade, o que em si agrava o quadro quanto a meu relatório que devo passar. A escola em si corre certo risco, não acredito que terão sucesso, mas, melhor agregar tal dado a informação que lhes será passada através do local de recompensas, salto para um local alto ali perto evitando que os jovens me notem ainda os seguindo um pouco para ver seu destino, entretanto, é aparente apenas as suas casas e logo estou indo até a estação construindo os dados que repassarei.

Missão:

Cons.: Henge no jutsu, aparência como nas imagens

Informações:

Ainda antes de sair, por cima daquele ponto resolvo treinar um pouco para esparecer, a margem de um precipício em cima de um grande edifício que rodeia a zona, me ponho a equilibrar-me a beirada, com apenas uma perna sobre a superfície molhada e a demais em arco simulando chute estática sobre o ar, não posso me desconcentrar nem deixar meu corpo falhar ali enquanto treino, isto pode significar minha queda e tal não permitirei. Sigo concentrada ali, me lembrando dos treinos de tai chi da sensei do segundo campo de treino de Konoha Harumi, leves e graciosos se tornam formas meus golpes lentos e focados em trabalhar minha resistência e concentração, elevo minha mão calma enquanto flexiono minhas pernas tocando meu joelhos suavemente com meus dedos, então, estendo meu corpo ao abismo deixando minhas mão juntas naquela direção enquanto minha perna se balança a margem oposta da forma como contra peso estrutural, giro em meu próprio eixo ajuntando minhas mão, flexionando meu joelho e mantendo baixa próxima ao "solo" em que estou, meus olhos fechados em concentração e cada vez mais meu centro de ying e yang se centrando e se equilibrando. Aquela arte que se assemelha a Yoga, serve ali para alinhar tal formas, aproximo minha mão do solo erguendo minhas pernas ao ar e girando de forma bela, sutil e serena. Deixo ainda minha demais perna subir, preparando uma postura que encerra minha meditação e prática, deixando apenas uma mão e me lembrando dos treinos de goken, agarro firme a estrutura deslizando as costas de minha mão sobre o ar e gotículas de chuva insistente do local abrindo minhas pernas como em um desabrochar de um botão e logo me encontro em paz em espírito, porém, com o corpo dolorido de todo esforço que realizo naquele treino.

Estou satisfeita, hora de partir.

Missão:

Cons.: Henge no jutsu, aparência como nas imagens

Informações:

Estaria naquele local nostálgico que muito se aproximava aonde minha própria história começou, a academia. Não haveria sons de crianças nem nada que as envolvesse, afinal, seu turno já estaria terminado. Estaria apenas eu sobre uma das sacadas vizinhas observando os arredores daquele local do alto como águia se preparando para o bote, procurando notar qualquer movimentação que pudesse ser vinda daqueles pichadores do local.

Espionagem:

Pergaminhos:

Cons.: Henge no jutsu, aparência como nas imagens

Informações:

Haviam quatro jovens entrando na escola, tinha escolhas a fazer agora, afinal, poderia apenas relatar se assim desejasse e cumpriria a missão. Mas seria pouco para mim naquele momento, estava tomada por certa vontade de me aventurar e não faria mal um pouco de luta. Além disso, me perguntava porque pichadores estariam tão armados, seriam eles algum tipo de gangue com alguma razão secundária envolvida em suas pichações, também era algo a se descobrir, por isso, ainda não os mataria, precisava antes disso entender o que faziam ali.

Saltaria de onde estava imergindo na chuva e pousando ao solo, dali iniciaria uma corrida até a entrada oposta a onde os jovens estaria e subiria as paredes concentrando chakra em meus pés para alcançar a parte superior do local, agachada para que não me vissem, me aproximando e tentando ouvir algo do que se passaria ali.

Espionagem:

Pergaminhos:

Cons.: Henge no jutsu, aparência como nas imagens

Informações:

Resmungariam os mesmo sobre coisas da escola, me trazia um gosto ruim a boca ver aquilo, sem clã, sem habilidade nenhuma remoí de trabalho duro para ir onde até onde estou em poder, da sarjeta me farei conhecida. Me levanto devagar, não era como se aqueles perdedores que murmuravam por uma penalidade conseguissem entender minha fúria, me tornava cada vez mais fria, mais distante do que era a princípio e se quer saber, gostava de como me sentia com tudo aquilo.

Iniciaria uma sequencia de selos que me era cada vez mais comum, tinha tempo para fazê-lo sem interrupções visto que os jovens sequer percebiam minha presença, mesmo com aproximadamente a mesma idade que eu, até que estaria pronta aquela sequência.

- Kuchyose no jutsu - Kuroi

Traria a tona por detrás de mim um panapaná gigantescos de borboletas negras, suas asas eram afiadas como adagas lhe originando seu apelido, e quando imergissem sobre os jovens seria como realmente uma chuva de lâminas.

- Ame não sentirá falta de lixos como vocês, matem-nos!

Ordenava conduzindo minhas mãos a frente em ordem que o panapaná descesse sobre os jovens em busca de ferí-los até a morte.

Espionagem:

Pergaminhos:

Cons.: Henge no jutsu, aparência como nas imagens

Informações:

Uma tentativa fula de beijo que apenas seria no máximo um toque gélido era minha certeza de que estaria agindo de acordo com ideais corretos, ao menos viáveis. Dois cairiam diante minhas queridas kurois e eu brandaria minhas mãos as guiando a contornarem em busca dos restantes, não haveriam sobreviventes ali, correria em disparada atrás de seus sinais quando tivesse sua rota, espalhando as kurois ao céu como uma grande nuvem negra.

Correria atrás do rastro daqueles, seria orgulhosa de minha agilidade tanto em céu quanto em terra, saltaria do edifício usando os selos e iniciando um vôo atrás daqueles que estariam escapando, provável cansados a esta hora, lhes descendendo a fúria de minhas kurois como a chuva que caía do céu.

Kuchyose no Jutsu - Hiraika

Espionagem:

Pergaminhos:

Cons.: Henge no jutsu, aparência como nas imagens

Informações:

Não estava interessada em ficar procurando o mesmo, pensava também se um havia abandonado o outro, prefiria que não, assim pegaria os dois. Seguir-los pelo sangue não seria uma boa opção graças a chuva constante, me restaria apenas minhas kuchys e como sempre daria bom uso a estas. Mentalmente ordenaria que todas se espalhassem pelo local procurando-os, através das ruas e vielas sem deixar de cobrir nada na proximidade, afinal, não poderiam estar muito longe dali.

Também eu voaria alto procurando perceber qualquer movimento, qualquer grupo de borboletas que encontrasse ou eu mesma o fazendo, a ordem seria para que as kurois terminassem o serviço eliminando-os, com a ressalva de que não desejava que estas entrassem nas casas em si para não chamar atenção até de mais para mim.

Espionagem:

Pergaminhos:

Cons.: Henge no jutsu, aparência como nas imagens

Informações:

Não estariam nos arredores, isto me faria perceber um pouco fora de mim e irritada, me acalmaria. Estaria ainda na escola o jovem? Chamaria de volta minhas kuroi enquanto pousaria a frente da janela, a alguns metros dela, criando um pequeno muro em volta do lugar com o panapaná para fazer cerco, poderia estar lá dentro, então enviaria uma parte para dentro da escola com um comando mental. Não quebrem nada lá dentro.

Outro grupo da mesma eu usaria para destruir a lixeira que estaria perto da janela, apenas me incomodaria a possibilidade de alguém estar ali dentro, seria minha ultima busca pelo último alvo. Precisava voltar ao encontro de meu parceiro de treino e já tinha informação de quem seriam. Logo os que escaparam receberiam devida punição também.

Procuraria ainda no corpo de todos os que teria matado por algum dinheiro ou algo que valha dinheiro.

Espionagem:

Pergaminhos:

Cons.: Henge no jutsu, aparência como nas imagens

Informações: