Residência - Kousei Arima

Chegava em casa, cansado e ia dormir...

Flauta demoníaca:

Como de costume, voltava a minha vida normal. Finalmente havia tornado-me Chunnin. Isso era um sonho? Era realidade, todavia aos meus olhos acostumarem-se com a iluminação local, vejo apenas várias coisas ao redor de minha cama. Dentre roupas, kits e até mesmo, um gato - puta que pariu. Um gato - eu não gostava de bichanos, mas aquele em questão era até fofinho e obeso - isso parece um sonho. Tu vai se chamar Kon - tinha decidido em pouco tempo o nome do gato, por algum motivo ele lembrava-me. Ao olhar para o lado, vejo um boneco de neve em pleno país do Vento - esse papai noel estava drogado. Só pode ser - não importava-me mais, após o treinamento organizaria aquilo tudo.

Respirava um pouco, meu corpo não era resistente ao ponto de aguentar uma batalha intensa e seria nesse aspecto que iria melhorar. Ali mesmo, diante de minha casa movimentava-se a um local que seria mais adequado, a sala principal era o maior cômodo da casa e ali no centro daquela sala, iria por a prova alguns dos meus limites. Como denotado, minha velocidade era considerável para alguém que tinha tal modo de lutar e seria por esse aspecto que teria como caminho. Aproveitava sua forma circular e começava a movimentar-se, o intuito era desviar de todos os móveis e utensílios semelhantes que, de alguma maneira pudesse atrapalhar. O intuito não era treinar velocidade, tão pouco força e sim testar os limites a qual não poderia evitar, afinal meu corpo era "fraco". A cada encontro o tempo de reação era quase que inesperado, o tamanho de tal "campo" não chegava próximo de minha velocidade, o que significava que isso requeria um pouco da parte da atenção do meu senso, a cada colisão seria suficiente para adquirir mais força e consequentemente, fazer com que meus limites sejam um pouco mais favoráveis.

O suor, escorria por entre meu rosto, a "corrida" não durava muito como o esperado, mas era naquele sentido que iria trabalhar, naquelas desvantagens após ela que sobressairiam sobre meu corpo, este ainda não era o que eu queria, contudo, estava no caminho certo. Flexionava ambas as pernas no encontro com a parede, tal impulso seria suficiente para fazer novos movimentos que de quebra, seria suficiente para aumentar não somente em uma parte específica, mas sim como um todo.

Desse modo, a cada movimentação poderia sentir o meu corpo sentir pequenos picos de dor, em razão da pouca resistência ou até mesmo se é que ela existia. A cada ponto de equilíbrio que ambos, corpo e mente frequentavam de modo a não ocorrer possíveis dificuldades, claro que, o cansaço tomava conta do mesmo, afinal mesmo diante da pós primeira luta, percebi que não conseguia manter-me constante e até mesmo tive que abdicar de um terço de minha velocidade por causa disso, da baixa resistência que me fez desmaiar com um golpe. Parava, a momento era mais do que suficiente, até mesmo não tinha derrubado ou tirado nada do local e isso era agradável, odiava casa desorganizada e esperava que aquele gato, dito Kon, soubesse a hora de bagunçar e brincar, mesmo sendo um ser irracional.

Adrenalina. Sabia que isso era um detalhe a ser considerado, em algumas batalhas o próprio corpo humano entrega-se de maneira que a mente não pode controlar, a raiva também era um atributo a ser considerado. Diante daquele mini treino, sentia uma sensação semelhante, claro que não era raiva, afinal não tinha motivos para tal, era uma sensação de liberdade. Treinar situações na qual não estava acostuma - afinal, meu foco era sempre no controle e mente, e um pouco de velocidade - era até prazeroso.

Meu corpo estava quente, meu sangue fervia de modo a ficar realmente agitado,respiração ofegante e o cansaço realmente dominavam-me de uma maneira na qual esperava, era até engraçado pensar naquela maneira, o que parecia tão simples, correr, tornava-se um tarefa difícil se não soubesse mesclar isso com características que não poderia evitar. Aos poucos, com uma certa demora, é claro, meu corpo ia voltando ao normal, a agitação, a adrenalina que outrora afloravam de modo conjunto ia acalmando, Sentia que tinha melhorado um pouco e consequentemente poderia distinguir as diferenças físicas para com outros ninjas. Com uma última respiração mais longa, claro, finalizava aquela parte em questão, afinal em meu ponto de vista seria mais do que suficiente, por enquanto.

Depois do CS, percebi que algumas situações são inúteis e a verdadeira arte está na persuasão. E seria nesse detalhe que concentraria-me a partir daquele momento. Com algumas kunais em mão, concentrava-me bastante - afinal, isso era fácil - de modo a controlar meu Chakra em toda a extensão daquela arma, sabia que, existiam aqueles que conseguiam distinguir ilusões rapidamente, todavia não significava que teriam tempo de reação suficiente e seria nesse tempo que criaria o verdadeiro dano e não a ilusão, era interessante. Com meu Chakra percorrendo tal arma metálica, modificava-o semelhante ao Bushin, sim, uma técnica de academia simples. Mesclando essas habilidades fazia com que atrapalhasse o adversário com um simples jogo que pah, a kunai era lançada como se fosse um boneco. Por aquele dia, estava suficiente.

Flauta demoníaca:

Técnica Treinada:

Tinha finalizado meu treino diário. Era hora de dar uma volta pela vila...

Flauta demoníaca:

Aproximava-me de casa, de longe poderia perceber a porta aberta - ladrão? - desconfiava, afinal uma coisa que tinha cuidado era com minha casa, sempre deixava nos seus devidos lugares. Rapidamente, pego uma kunai e vou andando lentamente, o bichano parecia compreender e também andava devagar - que coisa estranha... - enfim, restava-me saber quem era...

De repente, a passos lentos vejo alguém simplesmente dormindo - não é possível. Um bêbado? - era um dos ninjas que tinham participado do CS, talvez pela festança ficava bêbado e invadia minha casa... isso seria reclamado a Konoha - ataque, Kon - o bichano ia devagar e pah, tacava a unha na cara dele. Continuava com a peixeira (kunai) na mão, se não houvesse uma explicação óbvia, ia capar esse desgraçado.

Flauta demoníaca:

A situação não era favorável, eram agora dois Uchihas... - você deve ser o Freed e esse outro que ENTROU em minha casa FECHADA sem querer, e ainda TROUXE um gato para competir com o meu - estava meio sem entender tudo aquilo, como também o novo ataque no bichano em direção ao meu gato - não posso deixar - antes mesmo deles se atracarem e brigarem feio, pego o meu no colo e distancio-me um pouco - o bicho era pesado...

Após isso, com algemas ele tentava "me prender", claro que tentaria fugir daquela situação, usando o máximo de minha velocidade para surpreendê-los, 30m/s era muita coisa e simplesmente tentaria não deixar - hmmm... melhor parar isso por aqui, fale logo o que você quer - é, era estranho ter a casa sendo invadida por dois "adolescentes" Uchihas... queria uma explicação mais óbvia.

Flauta demoníaca:

- Hmm... - imagina, minha casa não era tão grande, mas como um pedido de Satoru anteriormente (sim, isso seria bem mais fácil), considerava-o um amigo e assim essa possibilidade não era tão irreal, desde que, a organização era apenas essencial - tudo bem, arrumem um local aew, sei lá... deveria ter avisado antes... - estava sério, enfim, não me importava com aquele ponto em questão.

- Enfim, vou treinar um pouco... essa casa está infestada de gatos - levava o bichano comigo e saía da casa...

Flauta demoníaca: