Segundo Campo de Treinamento

Treino de Taijutsu e constituição mental.

A professora faz um comentário, um tanto quanto agressivo, mas compreendo que não estou no ápice de minhas energias. Sendo assim, começo meu aquecimento realizando uma meditação, acalmando meu eu interior e me encontrando como ninja. Um guerreiro tem sua mente afiada e seu corpo treinado, sempre alinhados, para que nada se perca no caminho. Não é diferente para ninjas, preciso que minha mente esteja pronta para quando for necessário. Controlo meu jeito ativo, hyper ativo talvez, ajuntando minhas mãos e erguendo minha perna lateralmente quase tocando-a contra minha cabeça em uma posição completamente ereta. Sempre fui muito flexível, isso me confere opções em lutas, também em meditações, permaneço assim algum tempo respirando calmamente enquanto dobro o membro inferior suspenso ao meu lado, mantendo sempre minhas mãos ajuntadas e minha mente firme para que o equilíbrio não se perca por nem mesmo um milésimo de instante. Ergo as pontas de meu pé, girando calmamente meu corpo, esticando a perna a frente como um movimento de uma bailarina, porém, lento e calma como um sessão de yoga. Com a perna ainda esticado, me dobro sobre esta suspensa, levando minhas mãos até a ponta de meu pé, flexionando minha perna fixa para que consiga fazer isto ainda suspensa. Permaneço todo o processo de olhos fechados, com a mente clara e limpa de modo que não estou mais ofegante e me encontro tranquila para prosseguir o treino.

- Podemos prosseguir sensei!

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Treino de Taijutsu e constituição mental.

Aquele estilo, após toda intensidade do Lee, e era reconfortante de alguma maneira. Ambos tinha seu charme e gostava de desfrutar das duas naturezas. Me movia calma, meu eixo centrado e postura baixa próxima ao solo, transcorria um braço sobre o outro levando a extremidade a palma de minha mão aberta sentindo meu chakra unido ao movimento tranquilo. Me movia lateralmente, acompanhando a sensei deslizando minha perna pelo solo mantendo minha respiração calma. O movimento fluido alinhava minha mente e meu corpo, sentia-me como uma barreira impenetrável, uma forma sem aberturas, diferindo da ênfase dada ao ataque do goken, este estilo era focado no equilíbrio. Não agressivo, apenas, o domínio do corpo.

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Treino de Taijutsu e constituição mental.

A sensei lhe propunha um novo exercício dentro do treino, minha mente estaria focada em cada uma de suas instruções, após a meditação, e seguido o clima que a professora passava minha mente estaria relaxada e meu corpo respondia além das minhas expectativas, principalmente, por não estar no ápice de minhas energias.

Eu assumiria uma postura próxima a dela, com pernas flexionadas e punhos abertos a frente de meu corpo, um movimento focado em extrair a perfeição que após todos treinos em combate que estive conseguiria fazer, executo um chute suave baixo bem próxima ao solo, girando em torno do meu próprio eixo os cento e oitenta graus, posicionado minha mão esquerda acima da demais como descrito, sigo me movimentando lateralmente girando gradativa minhas mãos para montar uma guarda sólida a frente enquanto meus pés deslizam a frente guiando  o movimento, flexionadas. Estico-as por um breve momento, alternando o ponto fixo da postura e as mãos que fazem a guarda.

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Treino de Taijutsu e constituição mental.

Eu estaria realmente experienciando algo novo com aquela sensei, achava divertido o método diferente com o qual ela me ensinava e sabia que ainda havia muito que pudesse aprender com a experiente kunoichi, aos poucos a admirava, quase tanto quanto admiro aquela que me impulsionou-me no caminho ninja. Recebo o intrumento de treino em minha mãos, a bola a qual me é entregue e me seguro quanto a vontade de dar uns quiques nela apenas me pondo estável e centrada ouvindo suas instruções.

Novamente, com desenvoltura minha sensei fazia movimentos sutis e precisos, me instigando a acompanhá-la ainda que não diga nada, sendo um comando então que o faça não penso duas vezes. Com olhos atentos a ela, deixo a bola flutuar como as borboletas que voam comigo. Agilmente deixo-a pousar em minha mão, transcorrendo meu corpo através de meus braços permito que a esfera preenchida por ar siga seu curso apenas guiada pelos meus movimentos, sem empurrá-la ou obrigá-la. Não me apresso, sinto cada movimento mentalmente e naturalmente meu corpo segue o fluxo que deveria, deixando caminho para minhas costas a retiro por baixo com minha mão jogando-a para cima e em movimento rápido me alinho e a recolho novamente para meu ombro, de onde desliza através de meu pescoço até a parte anteposta a palma de minha mão aberta salientando a base daquele estilo.

Em um pequeno pulso trago aquele artefato mais próximo de mim, entre meu braço e meu abdômen alinhando minhas mãos a frente satisfeita reverenciando a sensei, me curvando e agradecendo pelas lições até ali. Seria minha vez, de assim como ela, ser mestra naquela arte?

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Treino de Genjutsu, controle de chakra, constituição mental e Raiton ¥ Aka Taiyō.

Ainda por ali, me voltaria para a sensei e lhe pediria para que me treinasse novamente, não em taijutsu, nisto era provável que eu fosse mestre neste momento, mas, em genjutsu. Sempre tive um faro para tal e desejo explorar essa habilidade.

Sensei Harumi, poderia me ensinar genjutsu?

Jutsu treinado:

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Treino de Genjutsu, controle de chakra, constituição mental e Raiton ¥ Aka Taiyō.

O treino começaria com a prática em si, gostava daquele método, de alguma forma, me aquecer antes dos treinos me deixa inquieta, meu sangue ferve por ação. Mais que isso, o gesto da sensei carregava um certo afeto e ela tinha confiança em minhas capacidades, uma que talvez eu mesma não tivesse. Um sorriso me escapava diante sua ação, era como se eu finalmente encontrasse alguém que apostasse em minhashabilidades, talvez eu nunca tenha reparado se alguém o fez antes, ainda assim, era a primeira vez que me alegrava com isso.

- O farei.

Me concentrava mentalmente, me acalmava como o fiz antes quado treinamos taijutsu, me mantendo serena e concentrada. O ar parece mais leve quando faço isso, mais úmido, mais agradável talvez. O fato, é que seguindo o ritmo da mulher que me treinava me encontrava dentro de mim mesma, me tornava mais sensível e atenta as coisas belas que ali nos cercam. Não seria complicado o que eu precisaria fazer, dentro do meu breve conhecimento, já vi genjutsus muito superiores a este, apenas criar uma forma em meio aquele cerco de árvores. O animal porém, um elefante, não sabia muito sobre ele, tudo o que vi, estava nas estampas das revistas de curiosidades de konoha.

Minha mente passeia em si, relembrando os poucos detalhes que recordava sobre o assunto, enquanto lentamente aproximava minhas mãos de suas costas, nossas peles igualmente pálidas se encontravam e uma sensação gélida percorria a extremidade de meus dedos, ao relento a mulher esteve treinando e a brisa fria se faz presente no contato de nossos tatos. Um breve sorriso trás a tona a estranha sensação, apenas um curto, do arrepio que ali aconteceu.

Me concentro em meus tanketsus, os mesmo que concentrei outrora no consultório médico, o mesmo controle cujas minhas capacidades eram quase nulas e estranhamente venho me desenvolvendo rápida. Posso sentir a energia fluindo como antes não sentia, posso acumulá-la como antes não conseguia. Diferente do treino de antes, não preciso de energia médica, preciso usar de todo meu controle Yin para perturbar o chakra em seu cérebro. Já possuo algum conhecimento na área, muito pouco, mas é o suficiente para que possa saber por onde iniciar. Meu chakra se desprende de minhas mãos, encontrando o corpo de formas definidas da sensei e provocando um certo balanço em ambas energias. Em priore, seu chakra repele o meu, me concentro, busco compreender o fluxo dela através do toque e ressoar ambas nossas energias. Não passa muito tempo, tampouco percebo o tempo decorrer, alinho minha energia a dela influenciando seu fluxo de forma que este começa a chegar em sua mente completamente distorcido. Sua visão poderia apenas turvar por meu controle ruim, mas, tentaria até o fim conseguir com que a forma se apresentasse ali em seu campo de visão, mais que isso, seus passos audíveis e sua voz estrondosa. Procuro através de meu chakra influenciar sua visão para que esta veja o grande elefante cinza na diagonal a nossa esquerda, levantando suas patas frontais e assoprando sua tromba em um espetáculo.

- E então, como foi sensei?

Jutsu treinado:

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Treino de Genjutsu, controle de chakra, constituição mental e Raiton ¥ Aka Taiyō.

Teria falho em priore, entretanto, motivada pela sensei e por meu próprio ímpeto não desistiria ali, perseguiria de fato a arte do genjutsu que tanto me cativava. Desde o encontro com minhas amadas borboletas, não, antes mesmo disso eu já teria ciência de um certo faro para a coisa e desejava me aprimorar nesta arte. Novamente buscava controlar meu chakra, desta vez porém, cinco vezes mais concentrado o inseria ao fluxo da sensei, era o limite de minha capacidade para manipular o chakra e assim o fazia tentando perturbar a percepção visual e auditiva da sensei para lhe dar a sensação de existir um elefante ali. Fecharia meus olhos um instante, me concentrando e os abriria em seguida perguntando a sensei se ela veria o mesmo que eu vislumbrava.

- Agora consegue ver?

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A mulher logo entendia minha intenção em aprender genjutsu, distração, uma ilusão poderia ser a brecha para que eu conseguisse um ataque perfeito. Me afastava um pouco, cerca de dois metros dela e então tentaria repetir aquele mesmo movimento. Enviava meu chakra para perturbar o seu, tentava criar a imagem de um elefante bem acima dela a minha frente de modo que caísse em cima dela preenchendo o espaço que havia entre nós apenas para nublar sua visão. Por trás da imagem falsa, eu deixava que uma porção de chakra se ajuntasse em minha mão, raiton como haveria de ser e investia veloz em sua direção. Não seria um movimento tão rapido quanto o shoten supuringu, ainda assim, mais veloz que o de costume eu fazia um movimento em arco com meus punhos tentando golpeá-la em seu dorso com intensidade formando um sol vermelho com o relampago avermelhado.

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Deixaria o local, em busca de algumas missões

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