País do Fogo x País das Fontes Termais

Após deixar veloz o local de onde me enviaram nesta missão, me encontro no coração da floresta próxima a fronteira da vila com as fontes termais. Permaneço sobre uma das árvores, o vento inerte mal se movimenta sobre as copas fechadas e a folhagem no chão promove um barulho desagradável ao caminhar sobre elas, este mesmo barulho, espero que me ajude a encontrar os ursos que preciso investigar. Meus olhos ficam atentos junto a meus ouvidos a qualquer movimento, enquanto aguardo sentada ao galho.

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Muitos ruídos estariam ali, de fato, seria difícil escolher qual eu deveria ir atrás.... direita! Pensar estaria uma tarefa difícil, assim, seguia aquele que estaria na direção de meu braço mais forte. Salto por entre as árvores calmamente e me mantendo atenta, não desceria ao chão para evitar provocar sons desnecessários e expor minha presença.

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Novamente me via cercada por sons, seriam ecos transmitidos pela floresta ou estaria realmente cercada por diversos ursos? Os sons dos rugidos e o clima fúnebre que uma floresta com aquela transmite, me provoca um arrepio sinistro e uma grande sensação de incômodo. Passeava meus olhos sem enxergar nada por ali, se os tivesse treinado talvez ajudassem, mas não os treinei. Desta forma apenas sigo a noroeste de minha posição, cautelosa através de cada galho esperando encontrar algum dos animais, de preferência isolado e em algum clareira.

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Logo estaria ali dois ursos, pelos sons me alegro que sejam apenas dois. Os demais ruídos eram prováveis ecos, ainda assim tinha de me preocupar com os dois que estariam logo abaixo. Suas presenças era imponentes e uma estranha sede de sangue estaria sobre eles, não era comum serem agressivos a tal ponto de acordo com o que sabia sobre eles - diskonoha chanel. Sua pata buscaria minha perna quando rapidamente saltaria para o tronco de uma árvore próxima pousando com as pernas flexionadas e minhas costas inclinadas para trás. minha mão esquerda da mesma forma que meus pés estaria com chakra para me aderir ali.

Minha mão direita estaria livre, retiro de minha bolsa duas kunais mirando nos olhos do urso que estaria suspenso tentando causar danos sérios e derrubá-lo, causando dano das duas formas me aproveitando de seu peso contra si mesmo. Árvores grandes possuem raízes fortes e suspensas, com sorte ela agravaria ainda mais aquele dano. Ao outro, que provavelmente não assistiria parado eu também jogaria duas kunais contra seus olhos me comprando tempo. Faria os selos necessários criando um clone e transformando-o através de henge no jutsu em um grande urso que iria contra ele, enquanto isso eu aproveitaria da distração que esperava ser efetiva pelo estado bersecker dele avançando por baixo saltando lateralmente e tentando cravar uma quinta Kunai contra seu pescoço pelo lado oposto ao primeiro urso, me aproveitando assim do segundo como escudo de corpo para um possível avanço.

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O primeiro urso de alguma forma conseguia bloquear meu ataque, minhas duas kunais estariam ao chão após ser defendida e novamente eu estaria acima de uma das árvores. Seu rugido despertava ainda outros nas redondezas indicando que não seriam apenas ecos, me preocupava com aquilo, precisaria ainda recolher a pelagem e deixar o local. Sem tempo para pensar, apenas começava novamente uma sequência de selos enquanto me afastava subindo mais, convocando quatro clones todos rodeando a árvore suspensos comigo. Os quatro saltariam de distração fazendo uma meia lua até suas costas, em seguida através do henge no jutsu eu novamente lhes conferia a forma de um urso, um destes deitaria no solo em uma posição diferente do urso real mas com a mesma aparência. Justaposto ao rebuliço com os ursos falsos, eu me aproveitaria da confusão para saltar rapidamente para outra árvore diagonalmente, me desvencilhando do escudo de corpo que o urso faria e saltaria na direção do urso caído cravando a kunai em minha mão a seu pescoço como um ultimato, ainda por detrás dos clones que rodeavam o lugar se movimentando aleatoriamente se não destruídos, levaria comigo uma parte de seu pelo.

Não daria o ultimo golpe por maldade, era o fim do sofrimento do urso que morreria através da outra ferida aberta se eu não o fizesse e também a amostra que precisaria recolher era tirada neste ato. Correria na direção das kunais que estavam caídas ao solo, as que joguei no primeiro urso, ajuntando todas as quatro arremessadas novamente saltaria sobre outra árvore me mantendo fixa pelo chakra e abrindo uma nova sequência de selos.

- Venham!

Um panapaná aparecia no local, nublando a visão do urso para que eu conseguisse evitar sua perseguição e eu me afastaria alguns metros, ainda observando o que ocorreria ali, entretanto, pronta para partir se necessário.

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Eu conseguia êxito naquele ataque, tinha um certo pesar por minhas amigas sendo atacadas, entretanto, elas não estariam sendo mortas de fato e apenas retornariam ao seu mundo - o que me aliviava e me deixava apenas ignorar aquilo. Um pequeno filhote estaria a espreita, ferido, muito provável pelos próprios ursos possuídos. Levando em conta sua localização, estes muito provável eram seus pais e aquilo me dava um gosto ruim na boca. Meus pais desacreditaram de mim, tentaram me impedir de crescer e ainda assim não fariam tal atrocidade, eu apenas correria em sua direção tirando a bolsa que estaria a minha cintura o envolvendo-o. Faria isso para carregá-lo melhor, também, para evitar uma possível mordida em resposta e sairia dali correndo a máxima.

- Não se assuste pequena, sei como é ser deixada de lado...

Correria a máxima tentando me desvencilhar da direção em que os ursos se encontrariam, sou rápida, tenho confiança nisto. Meu problema real, seria como lidar com aquela filhotinha - como eu desejava que fosse.

Chegando a uma zona segura, soltaria a pequenina e desenrolando o manto lhe entregaria alguns biscoitos de meu bolso.

- Aqui pequena, pegue. Eu... bem, vou ver o que posso fazer por você.

Diria a ela olhando tranquila e sorrindo em seus olhos, tratava-a como a um bebê humano, afinal, sabia cuidar destes.

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Precisaria ser rápida, a pequena ursinha desmaiava a minha frente e eu não sabia o que fazer para ajudá-la. Deste modo, eu apenas a ajuntava novamente com o tecido e partia em disparada, sabia quem podia fazer algo em meu lugar.

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