Antigo Viveiro de Peixes

Miki gesticulou com a mão para ambos irem verificar, seja ela de perto quanto Pokkle a distância, arrumando uma nova posição caso aquele lugar fosse fora de seu campo de visão. Sendo assim, a garota se movimentou rapidamente para o local onde acontecia o embate, com sua mão direita pousada no punhal da katana, pronta para ser sacada a qualquer momento.

— Qual a situação?! - exclamaria para alguém que pudesse responder, para que ficasse ciente.

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Por breves segundos, a menina loira pensou que aquilo não passava de uma brincadeira, ou seu inimigo estava apenas caçoando de sua cara. Quando ela percebeu seriedade, deixou que um sorriso esboçasse em seus lábios, alegre por se envolver em ação. Aquele cara era severamente lerdo, pois Miki conseguiria cobrir a mesma distância que ele numa corrida com menos da metade do tempo.

Com uma velocidade que atingia incríveis vinte e dois metros por segundo, a garota pularia para o lado direito, visto que o ataque viria do lado esquerdo, sacando sua katana neste movimento de esquiva para logo que firmar ambos os pés no chão, pudesse flexionar os joelhos para dar uma curta investida, tentando um corte capaz de decepar sua cabeça que avançava da direita para a esquerda. Era um ataque sem dó, com a intenção assassina de matar aquele que fere a honra dos samurais.

Pokkle estaria responsável por fazer a retaguarda de Miki, assim como acobertar os inocentes no local que pudessem estar em perigo.

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Enquanto Miki aguardava Pokkle ser atendido, já que estavam num acampamento médico, apanhou a katana daquele homem que havia derrotado e prendeu sob o lado esquerdo de sua cintura, no mesmo local onde estava a outra.

— Você não tem a honra de usar isto. - sussurrou, embora inconsciente, ele não pudesse ouvir. Se virando para os homens do local, pediu: — Levem este para o quartel general também. Irei na frente para levar o relatório da missão.

De fato, seria feio deixar o trabalho de carregar um desmaiado para uma moça como Miki. Ela chamou Pokkle para retornar, e partiu.

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O caminho do quartel general até o antigo viveiro de peixes era curto, propiciando uma boa viagem ao grupo que rumava a uma missão. Ele estava constituído de Miki, seus quatro subordinados e um desconhecido, que por ventura, acabou se integrando ao grupo.

O caminho fora momento para dialogar estratégias, formas eficazes de comunicação próprias, de forma que não fossem interpretadas por terceiros. Miki havia o costume de trabalhar de forma intensa os gestos, tentando deixar claro aos seus subordinados o que cada um poderia vir a significar.

— Tsuruhime, quero que você siga nos acompanhando a distância. Chosokabe estará com você, para que não fique sozinha. Como arqueira, é melhor que tenha uma visão mais ampla do campo de combate, quando isto vir a acontecer. Até então, fique no reconhecimento do ambiente. - era algo simples, porém, que poderia vir a causar grande diferença no futuro.

— O resto de nós tem a simples missão de caçar informações. Tudo que for sobre o desaparecimento é válido. Vamos andar em duplas. Masamune e Yukimura, eu e o tiozão. Não vamos sair do alcance da vista de cada um. - sua voz era séria, cautelosa, pois era esta a impressão que gostaria de passar aos seus subordinados. Para Miki, manter a postura era essencial, pois demonstrar fraqueza traria fraqueza ao grupo.

— Deixe-me ver se meu subordinado é capaz de conseguir pelo menos caçar algumas informações. - diria para o desconhecido, como uma provocação, dando a entender que ele deveria obedecê-la. Um sorriso de canto de rosto estaria estampado em sua face.

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